Hoje fomos levar um pouco de esperança à família do R.
Pagamos a contas em atraso da alimentação da filha, aproveitando para deixar aqui uma palavra amiga para a esposa do R que só nos tinha enviado as contas de Setembro e Outubro, ocultando por vergonha as restantes. A equipa do Mercado dos Santos decidiu pagar todas as faturas em atraso, ficando a situação da estudante perante a CMP regularizada.
Enviamos a um Amigo enorme, que tivemos a honra de conhecer no domingo, a história do R que já esta a ser analisada com vista a uma possível ajuda médica e financeira.
Entregamos alguns alimentos recolhidos no Domingo e deixamos uma mensagem de força, a nossa que nós acompanha sempre, Desistir não é opção...
Conheçam a história do Rui.
"O
R tem 39 anos e é portador do vírus da hepatite C há mais de 20 anos, o que
faz dele um doente crónico. Como complicação da doença encontra-se com uma
fibrose em grau 4, o que é sinónimo de uma cirrose, tem o genotipo 1A e é não
respondedor ao interferão, principio activo do tratamento convencional.
Em
Outubro ultimo iniciou um tratamento triplo com ribavirina, interferão e
boceprevir. Além de extremamente agressivo em Dezembro teve de ser suspenso
pela equipa médica que o segue no Hospital de Santo António já que os efeitos
secundários superaram os resultados já que a carga virica não desceu após 2
longos meses de tratamento.
No
ano passado foi seguido por um curto período de tempo por um iridologista que
dá consultas numa ervanária , contudo e dado o
valor mensal que isso acarretava teve de interromper as consultas. No ano de
2013 por um período igualmente pequeno (na ordem dos 3 meses) já havia feito um
tratamento exclusivamente fitoterapeutico e teve resultados nas análises
fantásticos! Houve efectivamente uma melhoria no seu estado de saúde, pelo que
qualquer cepticismos que pudesse existir dissipou-se vendo os resultados das
analises preto no branco.
Em
Maio do ano passado a esposa ficou desempregada auferindo neste momento um valor mensal
de 431.00 euros, insuficientes para fazer face ás despesas e ao pagamento da
divida contraída com uma financeira para suportar o tratamento.
Em
Outubro quando o R iniciou o tratamento teve forçosamente que abandonar
temporariamente o trabalho. O que acontece no meio deste processo é que a
Segurança Social, dada a incapacidade de 80% que o R padece atribuiu
indevidamente uma pensão por invalidez sem contudo ter pago qualquer prestação
nesse sentido já que o R abdicou da mesma pelo valor baixo da mesma (274.00)
e continua no activo. Essa indicação em sistema impede o pagamento da
baixa....ou seja....desde Novembro que sobrevivemos com o meu fundo de
desemprego até a situação ser resolvida nessa entidade.
Pela
primeira vez na nossa vida estamos com rendas em atraso, faturas da alimentação da nossa filha de nove anos da escola em atraso e algumas outras contas para pagar. Ajudem-nos por favor.''
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